quarta-feira, 15 de outubro de 2008

"Ma Princesse..."


Ah, a minha princesa enfim... Há eras não nos encontramos, tão raros os momentos que podemos ter um com outro.
Horários, compromissos, regras e mais regras, limites meros limites a verdade a única coisa que importa o real orgasmo transcendente, inconsequente, inteligente... Como minha mente pulsa ao som de sua voz quase impubere, suas letras maduras...
"Pois é Félix, ela vem... Vem faminta, sedenta, atropelando tudo e todos para se conter diante de mim..."
Uma verdadeira explosão, contida em gestos, olhares, provocações. Tudo se torna mais belo...
O atraso, os movimentos suaves, os olhares indiretos, em cada detalhe ela se esmera, sabe que eu noto, sabe que eu olho, sabe que eu exijo.
Me pergunta por que me escondo dela, mas não, não me escondo dela, me escondo para ela, sou dela essa é a verdade, me cobrir em trevas e folhagens não torna o predador invisivel a sua presa, a verdade é que se torna irresistivel, impossivel de não se prender o olhar, admirar em um misto insano de terror e admiração.
Mas meu caro Fiodor diria:
Eu sumo de você?! Eu não respiro mais!! Não consigo nem me ver no espelho!! Ah!
Se me escondo motivos tenho, mas não... tudo que posso ver não esta ao alcance de minhas mãos... Sinto-me envergonhado minha menina, temo não te acompanhar em mais nenhum assunto, temo ter me tornado mais um de tantos, mediocres e fugazes a vagar e simplesmente vagar pela existência!
Meu nariz sozinho teria melhor sorte! (Aqui temos a eterna influência de Gógol)
Sinto estar perdendo a minha vida, aos poucos... Ah!! Morda-me para me acordar, me trazer de volta a razão! Me arranque desse pesadelo!
Entretanto nada digo, avanço suspiro a suspiro, olhar a olhar até que tudo se perde e se mistura em uma obra aos leigos confusa...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Frase do mês - Setembro

Mariana: "Lee, você é um cafageste CULT."
Dentro do contexto e salvando as devidas proporções tal definição foi dada por alguém que me conhece a pouco tempo e que conhece a obra de Moliere e ainda venera Casa Nova, tal figura em um momento de definições me enquadrou, me definiu, me configurou (de acordo com o seu livre pensamento e julgamento) como um cafageste CULT, justificando nos argumentos de que não era o cafageste tipico, tão pouco o vulgar, não seria como Don Juan que é agressivo e quase grosseiro porém não alcançava os nives de segurança do Casa Nova, criando-se assim a necessidade de se designar um termo novo, termo este supra descrito.