segunda-feira, 31 de março de 2008

Arauto


Vinde! Eis que o arauto clama! Chama por suas pobres almas pecadoras! O Arauto tem fome e prazer! Sim... Oh! Quão doce é o prazer; o poder de me deleitar em assistir suas almas banhadas em pecados, sim sou o Arauto! O Arcanjo da Perdição! O Arcanjo Porno! Sou o ser vil que convidaram a vagar em vosso meio, não por admiração, mas por indentificação! Encontraram em mim um espelho capaz de suportar, refletir, a devassidade, lascivia acumulada em suas entranhas quentes e pulsantes.
Sim! Oh! Como é delicioso assitir as orgias que urgem em vossas carnes! Ah! Que carnes, avermelhadas e retesadas por um calor iniquo, herdado de geração a gerção... Oh! O pecado, o tesão de estar novamente a inalar os odores resultantes de vossas relações mais vicerais... Ah!!!
Hoje eu bebo o doce gozo daquelas que há muito perderam sua inocência...

quarta-feira, 26 de março de 2008

Frase do mês - Março

Como não tenho o que postar, resolvi adiantar o futuro habito de postar frases do mês.

Lee: "...parafraseando Caim: Acaso sou tutor de meu irmão?..."

sexta-feira, 14 de março de 2008

Exterminio...


Parem de tentar! Matem-me de uma vez! Quantos já não me ameaçaram, quantos já não tentaram, quantos não me negaram socorro quando sangrava? Corri avenidas sangrando, assustei pessoas que riam ensanguentado, banhado em meu próprio sangue.
Matem -me! Por que só ameaçar? Por que só tentar? Matem-me! Se tanto me querem terra abaixo, em uma ociosa cova. Sim, dêem o devido objetivo a aquele fosso insipido, cubram meu corpo com terra cuspida! Matem-me!
De que adiantou tudo isso? SOBREVIVI! De fato, cães incopetentes... não conseguiram me matar. Faltou-lhes a criatividade? A coragem talvez? Oportunidade sei que não. Vamos! Não é o meu sangue a preço? Quanto vale a minha vida? O alivio, o dinheiro, o simples tesão de matar? Matem-me!
Matem este cão pestilento que vive a morder com suas pragas, verdades fétidas... Sim... Não é este o seu desejo? Da peste a liberdade? Sim, sou o espelho, sim sou o mármore, sim sou aquilo tudo que negas...
MATE-ME! Faça-se este favor.

sábado, 8 de março de 2008

Eternidade.


O que sou se explica aos poucos... O que é Morte se não uma fase de transição? Ah, muito mais do que isso, é um processo, uma etapa sutil onde tudo se completa, se resume, onde o que somos enfim se finaliza. Não por tomar um fim, mas por enfim se definir.
É na morte que nos encontramos com a eternidade, mas não é com a morte que nos tornamos eternos... é ainda na vida, mas não a vida em si nos eterniza, mas sim as escolhas que tomamos durante a vida. Poucos de fato se tornam eternos, eu serei um deles... E você?

sexta-feira, 7 de março de 2008

Qui je suis?


Nasci das trevas onde o homem se perdeu, renasci quando o brilho do principio se apagou.
Sou a questão, a insubordinação do ser diante do pétrio dever ser, onde o ser perde a essência de ser para apenas seguir o dever ser mecanico, desumano.
A negação da prostituição da mente, da alma pelo conforto e a pseudo segurança garantida pela ignorância.
O que se ignora? Ah, tudo esta nesta resposta, o detalhe que se perdeu numa folha de jornal mal impressa, num sonho esquecido, num desejo suprimido.

Não me entende? Mas deseja aquilo que se esconde em meu olhar, a fera ainda livre, o espirito que não se prende...
Onde está? A sua alma, seus sentimentos, sua paixão? Perdidos no espaço e no tempo, doi ir atras.
Mas sim, sou diferente, um espirito descontence que quer sair, rasgando a carne, os olhos, as outras almas cativas em carne, trevas de ignorância e medo... Serei eu a Luz? Não... estes são os principios que as trevas do caminho iluminam, nem as estrelas que dão sentido eu sou, este é aquele que é maior que nossos parcos objetivos...
Sou...

A rosa é o meu espirito, que petala a petala anuncia a miséria de não saber amar ou ser amado, o vôo é minha indole selvagem pelos vales a correr, sem limites de horizontes, sem medo de me perder.
Deixe-me a vá alem, caminhe comigo duas milhas, alimente meu espirito e verás da fera surgir o sonho, do sonho surgir o belo, do belo enfim voltar ao inferno... Quem sois vos? Se perdeu nas referências que tomaste? O que lhe guiava? Os prédios? Nomes de ruas talvez, praças, pessoas, placas? Da rocha se fez o cascalho, do cascalho o concreto, no concreto... o abstrato se perdeu...

segunda-feira, 3 de março de 2008


O que são os principios se não são o norte, a estrela vermelha que guia a humanidade ou ainda a marca de uma morte e vitoria em carvalho tão simbolico?
De que são feitas as lagrimas que surgem em faces marmórias, os olhares "pos mortis", os movimentos involuntarios, os fluidos corporais?
Tudo não é mero questionamento? Resultado de um processo natural?
Principios inerentes ao homem? Não meus caros filosofos jusnaturalistas o que é inerente é o questionamento de principios aos quais a humanidade é incubida de obedecer ou de carregar, como uma cicatriz, uma chaga mal compreendida que aos poucos consome a carnte...
Principios são bons sim... mas segui-los sem questiona-los é seguir uma pedra cravada na terra.

sábado, 1 de março de 2008

Frase do Mês - Fevereiro

Livia: "Aleatorio."
Ah! Quem sabe definir de fato sabe. Lee tinha de dar destaque a esta frase memoravel, iconica e de fato única.
Créditos a Lee, por Lee de Lee para Lee, sendo que Lee não estava ali, quando a Lee disse o "aleatorio" que o Lee escreve aqui.