segunda-feira, 26 de maio de 2008

Un jour...


"Ah, os dias enfim estão ficando mais curtos..."
Não encontro nada mais prazeroso que um bom copo de wisky, o que mais importa afinal? Não mereço? Ah, nenhum som é melhor que das boas pedras de gelo batendo no copo de cristal, nem mesmo o som daquelas feras no cio que tanto insistem em me tomar o precioso tempo. Peças miseraveis, como falam! Já não me basta o som dos trens? Daquela gente toda... Miseraveis todos eles, pobres de espirito, de conciência e de arte. Vivendo em um torpor continuo, descontinuo, de nada importa, preferem discutir fuxicos, dos fuxicos de novelicos televisivos ao invés de se enojarem de propagandas politicas com o mesmo esquema de venda de ração de gatos.
Falando em gatos... Félix é ainda melhor que muitas pessoas, um bom animal, diferente de algumas vadias ele sabe que não deve estragar os meus lençois de seda.
Porcas miseraveis, quanto não me fazem gastar tempo e paciência, todas tão enfadonhas, vazias de tal forma que nem o bom cheiro feminino compensa o oco que são, meras carangas infestadas, repletas de uma podridão sem fim. Carangas são mais interessantes, de uma beleza iconica... mas o melhor deles é o seu silêncio, ah o maravilhoso silêncio.
"Hum, Villa Lobos... Há quanto tempo que não ouvimos algo de tão bom não Félix?"
O pôr do Sol sem igual de São Paulo, nenhuma outra cidade deve ter cores como as nossas, afinal que pôr do Sol de um belo vermelho e alaranjado quando alcança a poluição alcança esse tom de marrom sujo? Daqui do alto parece tudo tão mais miseravel do que parece de baixo. Vejo aquelas almas miseraveis presas em suas rotinas vazias, sem significado, almas perdidas a vagar atras de meras notas, dinheiro virtual sem poder aproveitar o que realmente importa... Ah, o pôr do Sol, o alvorecer dos Bohemios, santos sejam! Coubert, ah Coubert quem dera conhecer aquelas que pinta, seres horriveis, quase deformados, flácidos mas carnes estas que carregam mto. mais sabor que estas novas escravas, da moda, da magreza, da futilidade... Carnes naturais, hoje meu caro artista, temos mulheres produzidas em massa, basta que tenham séries enlatadas para se reconfigurarem em algo desinteressante e previsivel.
Sinto falta de poesia, sinto falta de algo que não me deprima... ah! C´est la vie, c´est la vie... Saudades de minhas irmãs de bohemia, de conversas lançadas ao sabor do vento... ainda sinto o sabor de seus beijos, palavras ácidas, doces, sádicas, amaveis, tão deliciosamente misturadas ao absinto. Hum... Desvairos e loucuras doentis, deliciosamente doentis.
Não me lembro mais do cheiro das conas que hoje devoro por obrigação, rasgando carne e almas, fazendo elas verterem lágrimas, não por mim, ou por nós, mas por elas mesmas, por seu próprio vazio, pela sua própria inesistência. Ah! Quanta demência se encerra em tão pouco espaço! O prazer de poder sentir o osso de sua bacia em minhas mãos não supera mais o desgosto de ter de ouvir tanta coisa pré fabricada. Ug! Odeio comida enlatada, nem mesmo Félix as suporta... Mimei de mais esta besta, mas o que podia fazer? Se não era mais capaz de tragar o meu salmão, com aquele maravilhoso molho mediterraneo... Há dias não como, não só as conas fétidas que tão abertas a mim se oferecem, mas mesmo a boa garoupa não me desce mais de desgosto...
"Ah, as noites enfim duram mais... o único porém é que o wisky rende menos, preciso comprar mais."
Descer até a garagem, sorrir, desejar, responder, testar a miserável função lingüistica fática para poder dirigir por entre mediocres doidos para chegar as suas casas e serem recebidos por uma comida ruim, filhos malcriados e uma novela vagabunda. Ah, enfim o aeroporto, o único lugar que esta carteirinha miseravel é útil.
"Uma caixa com doze bottles de black label por favor (por que ser educado com manequins?!) e dois bottles de blue label. No crédito... Não, única parcela mesmo. Obrigado. (Ah, divino agradecer por cumprir com uma obrigação.)"

domingo, 18 de maio de 2008

Frase do mês: Maio

Perecin: "...Não acho que escreveria como ela, você tem um jeito mais Lord Byron de ser..."

Eu sei que faz eras que não posto nada para postar uma frase depois da outra, mas não pude deixar de colocar essa frase no mesmo dia que foi produzida.
O contexto? Comentavamos sobre Happer Lee (Não tenho certeza quanto a grafia do nome desta autora) quando disse que poderia ter escrito um livro com a historia de um general que nunca saia de sua casa por ter tido um vizinho parecido com esse general... Tinha uma empregada negra como ebano, de bom coração que cuidava do velho que nunca recebia visitas ou saia de casa, uma bela casa com vidraças enormes e um amplo jardim.
De qq. forma, nada disso importa... Rs. Afinal, comparado a Byron?! Que delicia! Rs.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Frase do mês - Abril

Marzi: "...Ah! Otimo, vamos defender padres..."

sábado, 3 de maio de 2008

난 "재타"다


O que sou se explica aos poucos... O que é Morte se não uma fase de transição? Ah, muito mais do que isso, é um processo, uma etapa sutil onde tudo se completa, se resume, onde o que somos enfim se finaliza. Não por tomar um fim, mas por enfim se definir.
É na morte que nos encontramos com a eternidade, mas não é com a morte que nos tornamos eternos... é ainda na vida, mas não a vida em si nos eterniza, mas sim as escolhas que tomamos durante a vida. Poucos de fato se torarão eternos...

What´s the real meaning of pleasure? Of pain passion? What´s the love? Why the humanity just lost they time searching for utopies, fantasy... Why they just don´t addmit the truth, the reality... Is that painfull? Reconize yourself in the mirror... Yes, you are just a beast, a demon in a cage, that´s maded by lies, just to make you more soft... less human...

Mais, qu´est-ce que c´est la Vrai de tout les chosez? Déshabiller-toi, de tout, et suis moi dans un monde de réalité sadique...

La gran question est: Je n´accord pas.