domingo, 28 de setembro de 2008

Ah! Raios! Mas que diabos! Maldita seja! A sua vida antes da minha!

Enfim eis que novamente me encontro no maior dilema de minha vida... Jogo ou não jogo este copo daqui de cima!?

Vidas?! Mas que vidas?! Miseraveis em sua totalidade, mediocricidade, hipocriscidade, tenho de inventar palavras para tais ignonimias verdade seja dita! Ug!

Neologismos consoantes a tais corpos em movimento, perdidos em uma existência precária, sem arte, sem a cruel verdade...

"VOCÊS SÃO TODOS IMPRESTÁVEIS!"

De que adianta gritar a estes miseráveis? De nada vale, ainda mais com esse maldito vidro duplo... alias, bendito, assim pelo menos não escuto as podridões

segunda-feira, 15 de setembro de 2008


Esta noite... a Morte se deitou comigo, cantou longos contos, doces relatos de um longinquo passado. Eis que me encontro ao lado da Morte, assim, deitado.Ela me acaricia, me enebria, me vicia em seu hálito fresco, suas caricias lascivas, me chama, me ama...Me toma em seus labios, suave e docemente, tão suave quanto uma fera pode ser. Uma voraz trigresa me devora, me olha de baixo e me convida.Ao inferno novamente quis descer, para talvez descobrir... Onde me perdi...

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Vita...


Ah! Ouço o pranto dessa massa de pixe que borbulha, grita, emite gases fétidos, colore o ar que respira!
Veja como eles gritam por socorro, calados subimissos a uma ordem que desconhecem, uma ordem falida, precária, frágil, mantida pela desordem controlada de um Direito descreditado.
Hum, a podridão do ser em meio ao seus iguais.
A vida! A vida! Viva a vida incompreendida, doentia!
Olha-la, daqui de cima, de meu 17º andar dá me uma perspectiva sem igual, uma compreensão fenomenal, onde toda a ciência faz sentido em seu método.
Vejam os físicos que da matéria, dura concreta entendem a quimica por tras dela, da quimica partem para a fisioquimica, desta encontram o atómo, compreendem suas particulas e aceleram destruindo-as para melhor entende-las.
Juristas! Com um ou dois lances de teclas, um de caneta e pimba! Eis que jaz mais uma centena de vidas, politicos experimentam teorias, respondem à mídia e não a vida! (Gargalhadas insandecidas)
Ah! Como é bela a vida! Quão compreensivel ela não fica, depois que se estrangula um espécime para estudarmos. Não é assim? A partir do fim, até o seu inicio, no inicio entender seu desenvolvimento, sua concepção... e para tudo isso temos respostas em seu fim.
"De repente... Não sei por que, mas me deu uma vontade de matar..."
Félix atras de seu novelo de lã, algo tão simples ao mesmo tão estimulante...

"Mais um copo de wisky não vai me matar... Que pena!"

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Fleur

Ah! Foi-se o tempo das flores.
Foi-se o tempo das ramagens, da coragem, da liberdade... Vivemos presos a um vício doentio, nos consumimos...
A hora passa, o minuto passa, mas o segundo se prende, impregna, intoxica a mente a carne com seu fétido teor... O segundo que meus olhos cruzam com os teus... Não imaginas quanto desprezo por ti guardo!
Olho nos olhos...
"Ah, Luiza..."
Arte imita a vida, a vida se condensa na arte, mas eis que esta parte, se desprende da podridão do ser, se liberta da expressão ignóbil que é a existência humana e, então, transende... Uh.
"Félix, tenho de parar de me encarar por tanto tempo no vidro da janela..."
Quão não é tentador lançar este copo de wisky na cabeça de um ente qualquer, um transeunte mediocre que ri de si, ri dos outros, ri de feliz... Ri de uma felicidade fugaz, sem conteudo, sem razão.
"Fugaz..."
Ah! De que adianta? De nada valem esses seres que se dizem 'humanos'.