segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Vita...


Ah! Ouço o pranto dessa massa de pixe que borbulha, grita, emite gases fétidos, colore o ar que respira!
Veja como eles gritam por socorro, calados subimissos a uma ordem que desconhecem, uma ordem falida, precária, frágil, mantida pela desordem controlada de um Direito descreditado.
Hum, a podridão do ser em meio ao seus iguais.
A vida! A vida! Viva a vida incompreendida, doentia!
Olha-la, daqui de cima, de meu 17º andar dá me uma perspectiva sem igual, uma compreensão fenomenal, onde toda a ciência faz sentido em seu método.
Vejam os físicos que da matéria, dura concreta entendem a quimica por tras dela, da quimica partem para a fisioquimica, desta encontram o atómo, compreendem suas particulas e aceleram destruindo-as para melhor entende-las.
Juristas! Com um ou dois lances de teclas, um de caneta e pimba! Eis que jaz mais uma centena de vidas, politicos experimentam teorias, respondem à mídia e não a vida! (Gargalhadas insandecidas)
Ah! Como é bela a vida! Quão compreensivel ela não fica, depois que se estrangula um espécime para estudarmos. Não é assim? A partir do fim, até o seu inicio, no inicio entender seu desenvolvimento, sua concepção... e para tudo isso temos respostas em seu fim.
"De repente... Não sei por que, mas me deu uma vontade de matar..."
Félix atras de seu novelo de lã, algo tão simples ao mesmo tão estimulante...

"Mais um copo de wisky não vai me matar... Que pena!"

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