domingo, 13 de abril de 2008

Faraó


Sou Rei, sou deus! Sou maldido, indgno... Sou voraz, faminto, sedento pelo teu sangue escorrendo em lingua minha, escorrendo viscoso pelos meus braços.
Quero! Me embebedar de prazer na sua dor, ne deleitar em teu desespero!
Vou enlouquecido ao seu encontro minha meretriz, minha putinha desesperada em sua liberdade, em face a mais fria verdade... O espelho triplo se abre, revela seu corpo nu, liso e sem marcas. Há quanto tempo não te marco? Ainda consegue destinguir o chicote só pelo seu som? Terei de marca-la certamente com belos vergões avermelhados saltados em suas ancas, coxas, as vezes se cruzando... Lembra-se dele? Sim é o de montaria... Ah... Como ficam lhe bem os ferros!
Bela dama, como é belo o brilho de seus olhos, brilham mais graças as lágrimas! Ah, o som de seus gritos ainda ecoam em minha alma... Ah! Que doentio é este prazer! Basta-me lembrar de ti, de seus textos, de seus pequenos seios, suas pernas ainda ardentes a me envolver... Ah! Como é maravilhoso recordar do seu abraço, quente, úmido e envolvente, desesperado e em soluços apos os couros, seja por desobediência, seja por mero prazer... Mas sempre por vontade mais sua que minha. Ah princesa Minha, princesa da dor, das lágrimas e do meu prazer...

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