quarta-feira, 11 de junho de 2008

É a hora em que dentre as ramagens... - Lord Byron

É a hora em que dentre as ramagens
Roxinóis cantam nênias sentidas;
É a hora em que juras de amores
Soam doces nas vozes tremidas,
E auras brandas e as águas vizinhas
Cada flor à noitinha de leve
Com o orvalho se inclina tremente,
E se encontram nos ceus as estrelas,
São as águas d´azul mais escuro,
Têm mais negras as cores as folhas,
Desse escuro o céu vai-se envolvendo
Docemente tão negro e tão puro
Que o dia acompanha-nas nuvens morrendo,
Qual finda o crepúsculo - a Lua nascendo.

-Anunciando a aproximação do solsticio de inverno; faltam dez dias.-

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